O colegial termina e a gente fica com aquela pulga atrás da orelha: “E agora, o que fazer?”. Acredito que todos que já passaram por isso sabem o quanto é complicado erguer a cabeça para enfrentar o mundo fora da escola. Os familiares nos enchem de perguntas sobre o nosso futuro. É sufocante!
Até que chega um dia em que as coisas parecem ficar mais claras e começamos a entender a nova realidade em que estamos inseridos. Foi assim que aconteceu comigo. Analisei bem os cursos disponíveis na universidade onde eu queria ingressar e escolhi o Jornalismo.
Modéstia à parte, na minha época colegial, fui um excelente aluno. Tanto que algumas pessoas se espantavam quando eu as contava que pretendia cursar Jornalismo. Ouvi coisas como: “Você é tão inteligente, deveria tentar Medicina”. A questão é que nunca me interessei por Medicina. Escolhi o Jornalismo sem nenhuma pressão e vou me empenhar para ser um bom profissional no ramo.
Um dos momentos mais complicados foi quando comecei a me preparar para o vestibular. Enquanto eu “mergulhava” na Guerra Fria, Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Blocos Econômicos etc., minha casa passava por uma intensa reforma. Foi um verdadeiro teste de concentração. Cimento, tijolos, martelo, areia… e eu ali, estudando. Mas de vez em quando, eu saía com alguns amigos para me divertir (também não sou de ferro).
No dia do vestibular, acordei cedinho. O táxi me pegou na porta de casa. Mais ou menos uma hora até chegar ao local da prova. Cheguei antes dos portões abrirem, assim como outros milhares de candidatos. Demorei um pouco para encontrar minha sala, mas graças a um fiscal, consegui.
No segundo dia, 50% menos nervoso, surgiu um pequeno obstáculo: um movimento grevista dos sem-terra nos fez mudar o percurso até o campus, e isso acabou tomando alguns minutos preciosos. Fiquei nervoso, com medo de que não desse tempo de chegar no horário. Enfrentamos um trânsito difícil, mas cheguei a tempo.
Voltei para casa, tenso… mas confiante! Eu tinha feito uma boa prova. A calculadora passou a ser minha amiga de infância. Cheguei a ficar horas fazendo contas e imaginado as possibilidades que existiam para eu ser aprovado. Quase um mês depois, saiu o resultado.
Eu estava na casa de um amigo. De repente, recebi um telefonema eufórico de uma amiga (chorando) me dando os parabéns. Sim, eu passei! Fiquei sem ação. Uma mistura louca de sentimentos tomou conta de mim. Outra amiga minha me enviou um torpedo contando que os fotógrafos e repórteres que cobriram a divulgação dos resultados pensaram que ela fosse uma das aprovadas, graças ao seu surto de felicidade pela minha aprovação. Situação digna de filme.
Depois, minha irmã me ligou e eu dei a notícia. Ela contou para uma tia e, num piscar de olhos, muitas pessoas ficaram sabendo. Ao chegar em casa, fui direto ver o meu nome na lista de aprovados no site da universidade. Foi uma sensação maravilhosa de vitória quando meus amigos ligaram me parabenizando. Obrigado a todos que acreditaram em mim. Obrigado, Deus!
Haha. Éhh, parabéns, né? [:
ResponderExcluirPara mim, só falta esse ano, agora. ^^ Diferente de você, não sou do tipo super inteligente, só fico entre os 15 melhores alunos da série, e o povo já se surpreende quando digo que vou tentar jornalismo e não medicina/direito... Imagine o que você passou, entao. Haha. xD
Parabéns, novamente. ^^ Quem sabe um dia eu pegue a perfeita National Geographic para ler, e veja seu nome assinando uma das matérias, né? Hahaha.
Beijo e obrigado pelos comentários no blog.
Parabéns Ygo! eu creio você será um bom jornalista, obrigado pelo
ResponderExcluirapreço e atenção...como é bom ter amigos sem confritos de geração
Sabe Ygo, coisa interessante você irá estudar no Rio Grande do Norte, meu amigo eu nasci no Rio Grande do Norte só que eu fui para
o sul com oito meses de idade... foi para São Paulo no colo de minha mãe, depois com dezoito anos fui para Rio de Janeiro onde morro até...Ygo Deus seja contigo meu amigo! irei sempre passar
em seu blog para observar seus textos!
Parabens Ygo! Serio, vou adorar ter mais um amigo que seguiu a area. Olha, estou no terceiro ano, e já estou quase sabendo como é essa sensação de pressão. JOrnalismo esta entre minha opções, outra area que gosto é psicologia. Acho interessante esses cursos. Um abraço a voce. e um brinde ao nosso futuro. rsr. Boa sorte!
ResponderExcluir