Imagem: Ygo Maia
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Bairro
Farias Brito. Popularmente conhecido como Velame. Apesar de alguns considerarem
o local esquisito e perigoso, é relativamente calmo. Mas, como todo bom bairro,
não está isento dos barracos e acontecimentos mais quentes. É de lá que vem a
beldade de hoje, que se chama Úrsula. Ela é “A
assassina do Velame”.
Úrsula
é uma mulher bonita, que arranca suspiros por onde passa. Entretanto, quando
foi premiada com a beleza, ganhou de brinde uma carga imensa de burrice. De
fato, é um produto ruim com embalagem perfeita.
Por
ser desprovida de inteligência, sempre teve dificuldade para arrumar emprego. O
dono de uma sorveteria do bairro andava cheio de segundas intenções e resolveu
contratá-la, só que a anta não percebia as investidas dele.
Numa
noite de sábado, após ter sido enrolada para fazer hora extra sem necessidade,
saiu da sorveteria quando não havia mais ninguém na rua. Era possível ouvir o
som dos grilos cantando.
De repente,
Úrsula avistou um homem passando mal, cambaleando no meio da rua. Sem pensar
duas vezes, – já que pensar não era seu forte – ela se aproximou para tentar
ajudá-lo.
— Moço, o senhor
está bem?
O homem no chão,
se contorcendo de dor, não respondeu àquela pergunta imbecil.
— Meu Deus,
ajude esse homem! – dizia ela, aflita.
Abusando da
capacidade de ser inútil, ela continuou:
— O senhor é
casado? Quer que eu ligue pra alguém? O senhor é daqui?
O homem desmaiou
e, só depois Úrsula resolveu pedir ajuda.
— Alô!
Emergência?! Meu nome é Úrsula Maria da Silva Bezerra. Eu moro no Velame e acho
que tem um homem morto aqui.
— A primeira
coisa que a senhora precisa fazer é ficar calma... Certifique-se de que ele
está REALMENTE morto.
A moça do
serviço de emergência queria que Úrsula verificasse o pulso do homem, mas a
quadrúpede não entendeu. Em vez disso, pegou um tijolo e se aproximou do homem,
que já estava se recuperando do desmaio.
— O que vai
fazer com esse tijolo? – perguntou o homem, assustado.
— Desculpe moço,
não é nada pessoal.
Úrsula iniciou o
massacre. Golpeou o pobre coitado diversas vezes na cabeça. Ele acabou
morrendo. Depois, a jumenta assassina voltou a falar com o serviço de
emergência:
— Pronto! Ele
está REALMENTE morto. O que eu faço agora?
E fica a dica:
peça a Deus para que jamais precise da ajuda de uma pessoa como Úrsula. Tão
burra, que acha que apartheid é uma marca de creme dental.
Olá, adorei o seu blog *-*
ResponderExcluirVocê escreve muito bem, Parabéns!! Quando puder eu irei ler todos os capitulos de "As Aracatienses " Estou seguindo
Beijinhos
http://misteriodapaginas.blogspot.com.br/
Oi,adorei essa Úrsula ela é demais mesmo... Dei muitas risadas com essa burrinha...kkkkk
ResponderExcluirBeijos e continue escrevendo assim.
Raiane.
Oi, muito obrigado pela calorosa postagem em meu blog. Fico muito contente por você fazer o link aqui neste seu blog, que pelo pouco que vi até agora, é fantástico.
ResponderExcluirDia 01 de maio o blog vem cheio de novidades, com novas seções e uma entrevista especial que fiz baseado em áudios do Ayrton.
Coincidências à parte, quando o Ayrton faleceu ei tinha me mudado para uma casa em uma rua chamada Primeiro de Maio, vai vendo. De qualquer forma, parabéns pelo seu aniversário, e vamos estreitar cada vez mais a amizade e a parceria entre os amantes da boa leitura.
Por favor, quando tiver um tempo visite meu outro blog, onde escrevo sobre diversos assuntos:
http://danigimenes.blogspot.jp
Abração
Dani Gimenes
Eu que gradeço pela visita... O mês de maio vem com novidades aqui no "Mergulhando Na Leitura" também. Visitarei o seu outro blog com certeza.
ResponderExcluirEm nome da leitura!!
Olá.
ResponderExcluirPost divulgado no blog Teia.
Até mais
Achei muito engraçado! Parabéns pela criatividade de ter criado "As Aracatienses".
ResponderExcluirP.S.: Moro no Velame, kkkkkk
Obrigado! Volte sempre, André.
ExcluirQualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.