Título: O Mistério dos Sete Relógios
Autor(a): Agatha Christie
Ano de lançamento: 1929
Editora: Círculo do Livro
Nº de páginas: 224
# A história
Sete relógios. Um assassinato. Uma
sociedade secreta.
Lorde Caterham alugou a mansão de
Chimneys para o Sir Oswald Coote e sua esposa, Lady Coote. Um grupo de jovens
também se hospedou na casa. Entre eles, Gerry Wade, que tinha dificuldades para
acordar cedo – fato que incomodava muito os demais hóspedes. Certo dia, eles
resolveram pregar uma peça em Gerry. Saíram e compraram oito relógios. A ideia
era colocá-los no quarto do dorminhoco e marcar para que despertassem um de
cada vez, a partir das 6h30.
O que deveria ser uma brincadeira
acabou em tragédia. No dia seguinte, ao meio-dia, eles estranharam que Gerry
ainda não tivesse descido. Os relógios cumpriram seu papel, despertaram como
haviam programado, mas o colega deles não se manifestou. Algum tempo depois,
resolveram subir para ver o que tinha dado errado. Ao lado da cama de Gerry,
havia um copo e um frasco de remédio para dormir. Mas ele não estava dormindo,
estava morto.
Notaram também algo curioso: um dos
relógios havia desaparecido e os outros sete foram enfileirados na lareira. A
jovem Bundle, filha de Lorde Caterham, toma a frente das investigações. Na
estrada, ela se desespera ao pensar que atropelou um homem. Agonizando em seus
braços, as últimas palavras dele são “Seven Dials”. Com essa informação, Bundle
descobre uma sociedade secreta e percebe que está diante de algo bem mais
complexo do que poderia imaginar.
# Opinião
Não é segredo para ninguém que eu
sou fã de Agatha Christie. Em O Mistério dos Sete Relógios, ela me surpreendeu
(embora esta declaração soe clichê quando se trata da Rainha do Crime), mas não
necessariamente por conta da história em si, nem da forma como a mesma fora
desenvolvida. O diferencial da obra é o seu aspecto juvenil, contrastando com
outros livros que li da autora, em que os personagens – inclusive as vítimas –
geralmente eram mais velhos.
No início do livro, senti uma
inquietação. Acostumado com o estilo convencional da autora, a mudança me fez
desconfiar da qualidade da história que eu tinha em mãos. Ainda bem que essa
sensação passou rápido. Isso serviu para mostrar o quão versátil Agatha
Christie pode ser. O suspense e a teia de enigmas estiveram sempre ali, mas
postos de forma diferente.
Desta vez, também não contamos com
a presença do querido detetive belga, Hercule Poirot, nem da simpática Miss
Marple. Os investigadores da trama são jovens em busca de justiça. Gostei muito
da personagem Bundle, uma moça inteligente e corajosa. Eu me identifiquei ainda
mais por ela não ser uma detetive profissional. Algumas vezes ela foi ingênua,
levantou hipóteses precipitadas, mas isso foi interessante porque não me fez
sentir em desvantagem nas investigações.
Fiz novamente a
lista de suspeitos para organizar minhas ideias. Isso é comum quando leio um
livro de Agatha Christie. Eu não acertei totalmente o desfecho da trama, apenas
alguns detalhes. Mas o saldo foi positivo, pois nunca havia chegado tão perto
de descobrir a identidade do criminoso em uma obra da autora. Talvez o número
7, presente no título e repetido tantas vezes no decorrer do livro, tenha me
dado um pouco de sorte. Não descarto nenhuma possibilidade.
Olá, estamos começando, pode nos ajudar dando uma olhada em nosso blog? Obrigada pela atenção. bjssss
ResponderExcluirhttp://gemeastavares.blogspot.com.br/
Aii eu fiquei empolgada com a dica mesmo ela tendo mudado um pouquinho a forma de escrever nesse livro. Eu amooo essa mulher, ela é simplesmente genial. Sem palavras para descrever a escrita de Agatha.
ResponderExcluirBloody Kisses
Monólogo de Julieta
Eu também adoro a escrita dela. Não foi o melhor livro que li da autora, mas gostei bastante.
ExcluirBeijos! Volte sempre.