Título: Bom de Briga
Autor: Markus Zusak
Ano de lançamento: 2013
Editora: Bertrand Brasil
Nº de páginas: 208
# A história
Os irmãos
Cameron e Ruben Wolfe eram perdidos no mundo. Porém, neste segundo livro da
trilogia, eles adotam uma nova postura em busca de um rumo para suas vidas. A
história começa com eles apostando em uma corrida de cachorros, embora não vissem
futuro algum nisso. O dinheiro das apostas era insuficiente para ajudar os pais
em casa e a vontade deles ia além da contribuição financeira.
Steve, o irmão
mais velho e único vencedor daquela família, havia saído de casa. Sarah (a
segunda filha) estava trabalhando, mas depois das decepções amorosas que
tivera, passava a maior parte do tempo bêbada. A mãe era a grande chefe do lar,
depois que o Sr. Wolfe sofreu um acidente de trabalho, ficando sem emprego por
um longo período.
O
seguro-desemprego estava fora de cogitação, uma vez que o pai se recusava a
recebê-lo. Preocupados com a situação em casa, Cameron e Ruben tentaram arrumar
alguma maneira de ganharem dinheiro. Foi quando a sorte finalmente lhes bateu à
porta: um rapaz chamado Perry, convidou a dupla para participar de lutas de boxe,
dizendo que eles se dariam muito bem nisso.
Os irmãos já
tinham certa prática com o boxe, pois lutavam no quintal de casa. Mas agora
seria diferente: eles mostrariam suas habilidades em público e havia dinheiro
envolvido. Ruben tinha mais talento e por isso foi batizado por Perry de Ruben
“Bom de Briga” Wolfe. Enquanto
Cameron ficou conhecido como “O Azarão”.
# Opinião
As aventuras dos
irmãos Wolfe ganharam um ar diferente do primeiro livro. Parece que só agora a história
começa e que o livro “O Azarão” foi apenas uma introdução da trama. A narrativa
de “Bom de Briga” também me agradou mais. Logo no início, é quase impossível o
leitor não cair na gargalhada com a corrida de cachorros – e seus nomes
hilários. Aliás, o humor foi o grande destaque do livro.
A capa retrata
bem o universo da história. Embora o livro tenha se concentrado basicamente no
boxe, a mensagem do autor ultrapassou as cordas do ringue. Ele vai fundo nos
conflitos juvenis. Os protagonistas buscam o tempo todo construir uma
identidade e Zusak mostrou que muitas vezes as lutas mais difíceis são aquelas
que ocorrem internamente.
Os capítulos
terminam sempre com um diálogo entre Cameron e Ruben, geralmente antes de
dormirem. Isso me chamou a atenção, porque é comum que irmãos dividam o mesmo
quarto até certa idade. A proximidade com o mundo real, através desses pequenos
detalhes, é outro ponto positivo da obra. Agora resta conferir o último livro
da trilogia, para saber como essa história termina.
# Extra
Acredito que a
leitura dos livros separadamente não causaria transtornos. Mesmo assim,
recomendo que sigam a ordem para se familiarizarem mais com os personagens. “O
Azarão”, primeiro livro da trilogia Irmãos Wolfe, já foi resenhado no blog.
Vocês podem mergulhar na leitura, clicando aqui. Obrigado!
Olá Ygo Maia, parece ser muito bom mesmo a sua opinião assim o demonstra.
ResponderExcluirBeijos
thatstory1.blogspot.com
É sim. Recomendo!
ExcluirBeijos!