Título: A arte da imperfeição
Autor(a): Brené Brown
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Nº de páginas: 184
“É
muito importante o quanto nos conhecemos e compreendemos, mas existe algo que é
ainda mais essencial para uma vida integral e plena: amar a nós mesmos”. (p.14)
É comum ver as pessoas fazendo cara
feia para livros de autoajuda. Na minha concepção, essa “resistência” se dá pelo
fato de que elas veem essas obras como uma espécie de manual para viver bem. É
como se a vida tivesse um passo a passo. Será que encarar a vida como um móvel
ou como um eletrodoméstico vai torná-la mais fácil? Já outras gostam de livros de
autoajuda por se sentirem bem com as mensagens que eles transmitem. O que há de
errado nisso? Eu consigo compreender os dois lados.
Gostei de alguns livros que eu li
do gênero. Agora, A arte da imperfeição
garantiu o seu lugar nessa pequena lista. O que eu vou dizer pode ser
considerado um clichê do tamanho da Rússia, mas a verdade é que finalizada a
leitura, fiquei com a sensação de que a pesquisadora, escritora e professora,
Brené Brown, escreveu o livro especialmente para mim. Quem nunca sentiu isso?
“Somente quando
tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder
infinito da nossa luz”. (p.25)
Brené
Brown é especialista em vergonha, autenticidade e pertencimento. No decorrer do
livro, ela expõe os resultados obtidos em anos de pesquisa com homens e
mulheres, além de dividir com os leitores as suas experiências pessoais. A obra
é apresentada em tópicos específicos, em que a autora explica vários
sentimentos como: medo, coragem, gratidão, culpa, alegria, entre outros.
Uma das coisas que eu mais gostei
foi de que ela respeitou as particularidades dos entrevistados e ofereceu ao
leitor mais de um direcionamento sobre determinado tema. Destaco também o uso
da sigla D.I.A, que possui um significado amplo, mas de forma resumida quer
dizer: Deliberação Inspiração Ação. Os capítulos sempre terminam nos perguntando como aproveitamos
o nosso D.I.A.
“Quando nos desculpamos por algo que fizemos,
reparamos erros que cometemos, ou mudamos um comportamento que julgamos
inadequado, a culpa, normalmente, é a motivação”. (p.68)
A parte em que a autora começa a
explicar o perfeccionismo é o melhor momento da leitura. A perfeição é algo
utópico e ela descreve as angústias de pessoas que sofrem por levarem uma vida
buscando uma posição inatingível.
Não leio muitos livros de auto-ajuda mas também curti A Arte da Imperfeição. O tema central e o modo que a autora abordou foi bacana e de fato uma leitura bem proveitosa. Ótima resenha!
ResponderExcluirBeijo,
Naty.
Olá, Naty.
ExcluirÉ justamente a abordagem da autora que tornou a leitura tão agradável. Também gostei muito. Obrigado!
Beijos!
Muito bom esse livro, li e amei. Mesmo sendo um livro de autoajuda é inspirador. Lembro que ao terminar o livro estava mil vezes melhor e esperançosa do que quando comecei. Uma parte que me marcou muito foi a que ela dançou que nem uma louca em casa. kkkk Vemos que o ponto de vista dela foi explicado cientificamente e também com exemplos pessoas do dia-a-dia. Aprovado.
ResponderExcluirBeijos!
Monólogo de Julieta
Olá, Paloma.
ExcluirCurti muito essa parte da dança também. Ótimo livro.
Beijos!