Título: Depois do funeral
Autor(a): Agatha Christie
Ano de lançamento: 2011*
Editora: L&PM Pocket
Nº de páginas: 288
Quando o
patriarca da família Abernethie morre, a leitura do testamento gera muitas
expectativas entre os parentes. O Senhor Entwhistle, advogado da família, fica
responsável por revelar como a herança seria dividida. Porém, eis que a irmã do
falecido milionário o interrompe ao pronunciar algo que deixa a todos
completamente chocados: “Mas ele foi
assassinado, não foi?”.
Até então,
ninguém havia questionado o motivo da morte do Senhor Richard Abernethie. Para
todos, ele morrera de causas naturais. No entanto, a dúvida levantada atiça os
conflitos familiares. A situação piora em seguida com o assassinato brutal de
um dos presentes na leitura do testamento.
Será que a irmã
do milionário estava certa? Agora, as duas mortes estariam interligadas?
Temendo mais tragédias naquela família, o advogado Entwhistle decide ligar para
o seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot.
# Opinião
Ler Agatha
Christie requer muita atenção. O que dificultou um pouco a minha leitura foi
não ter feito a tradicional lista de personagens, não só para anotar os
palpites de quem eu achava que seria o assassino, mas também para ajudar a
memorizar os nomes. Foi um descuido meu.
Já conheço a
escrita da autora há muito tempo e sei que ela costuma utilizar os sobrenomes
para se referir aos personagens. Como esse livro gira em torno de uma família, ralei
para associar quem era a esposa de A,
o sobrinho de B e o irmão de C. Fica a dica para quem pretende ler qualquer livro de Agatha.
O caso é
misterioso e eu achei a resolução bem criativa. Eu já havia lido outro livro em
que a autora usou um recurso parecido, mas ainda não consegui acertar. Questão
de detalhes! Agatha jogou fora, mais uma vez, o “manual” dos romances
policiais. Ela quebrou as regras daquilo que, supostamente, não deve existir
nos livros do gênero. E o fez com muita categoria.
Eu senti falta
da participação mais ativa do detetive Hercule Poirot. Ele não tem muito espaço
nesse livro, mas, quando apareceu, a história ganhou uma nova cara. Chegando
pelas beiradas, conversando com as pessoas, Poirot revela a identidade do
assassino e tudo se encaixa.
O livro é curto
e ágil. Os capítulos pequenos e com bons ganchos também tornam a leitura mais
rápida. A trama é intrigante e consegue prender o leitor até as últimas páginas.
Fica aqui a recomendação para “Depois do funeral”.
*Publicado
originalmente em 1953.
Oi Ygo!
ResponderExcluirEu amo Agatha Christie, li um monte de livros nos meus 12-15 anos (ou seja, um século atrás)... Pior que não lembro se li esse!
Pena que o Poirot não participa muito da trama, eu adoro ele.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Olá, Sora.
ExcluirO Poirot aparece do meio para o final. Fora isso, curti a leitura.
Beijos!
Oie!
ResponderExcluirAinda não li esse.
Poirot sempre dá um show, pena que ele apareceu pouco.
Bj!
http://meuhobbyliterario.blogspot.com.br/
Olá, Gladys.
ExcluirRecomendo a leitura, apesar deste importante detalhe.
Beijos. Volte sempre!