Título: Um amor para recordar
Autor: Nicholas Sparks
Ano de lançamento: 2011*
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 186
# A história
Landon Carter tem 57
anos e recorda com carinho o seu último ano no colégio de Beaufort, que fica no
litoral da Carolina do Norte. Isso foi há quatro décadas, quando ele era só um
adolescente que não se preocupava muito com o dia de amanhã e adorava curtir
com os amigos, comer amendoins no cemitério de madrugada, dentre outras coisas
do universo jovem.
A vida dele muda
completamente quando ele se aproxima de Jamie Sullivan, a filha do pastor da
Igreja Batista da cidade. Landon já a conhecia, mas nunca tinha reparado
direito naquela menina recatada que se satisfazia ajudando crianças de um
orfanato.
O destino coloca
Jamie e Landon frente a frente e os dois vão juntos ao baile do colégio.
Depois, a relação se fortalece quando Landon aceita o convite para participar
de uma peça de teatro. E é assim que surge uma intensa história de amor. A mais
comovente de todos os tempos.
# Opinião
Já conhecia essa obra há bastante tempo, mas nunca assisti
ao filme por completo e, somente agora, pude ler o livro.
Tinha uma noção básica do enredo, sabia como terminava e
também tinha conhecimento de todo o fascínio que muitas pessoas sentem por esse
trabalho de Nicholas Sparks, considerando-o até um dos melhores do autor. Com isso em mente, comecei a leitura tomado por
expectativas, querendo conferir logo se Um amor para recordar se
tornaria, de fato, um mergulho inesquecível para mim.
Gostei do prólogo. Nele, o protagonista se apresenta do
alto de seus 57 anos. Percebi ali que o livro seria um grande flashback,
recurso que considero interessante, quando bem utilizado.
Assim, no primeiro capítulo há uma volta ao passado, através das lembranças de
Landon, até a época em que ele tinha apenas 17 anos e conheceu o grande amor da
vida dele.
Nos livros de Sparks, os protagonistas costumam enfrentar
diversas barreiras para ficarem juntos (ou não) no final. Nenhuma novidade.
Aqui, a doença de Jamie é a grande vilã da história. Por causa disso, esperei
ansiosamente aquele clima de comoção, o qual eu tanto ouvia os leitores
comentarem, dizendo que choraram muito. Porém, ao chegar às últimas páginas,
senti como se eu tivesse passado anos ouvindo alarmes falsos.
O maior problema foi eu ter me apoiado na ideia de que a
salvação do livro seria justamente quando Jamie revelasse a Landon que estava
doente. Enquanto essa parte não chegou, a história não conseguiu emplacar e me
prender totalmente. Talvez se a questão da leucemia tivesse mais espaço, eu teria
me apegado mais à personagem (que eu achei muito boba), sofrido junto com ela e
sentido todas as emoções que vários leitores afirmaram ter experimentado.
Apesar de tudo, eu não diria que esse mergulho não valeu a
pena. A leitura teve seus momentos bons. Eu só esperava guardar mais
recordações positivas. Até a próxima!
*Originalmente
publicado em 1999.
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