Título:
Punição para a inocência
Autor(a):
Agatha Christie
Ano
de lançamento: 2009*
Editora:
L&PM Pocket
Nº
de páginas: 272
# A história
A família Argyle passou por uma
tragédia: Jacko Argyle, o filho mais problemático, matou a mãe em um momento de
loucura. Meses após ser preso, julgado e condenado pelo crime, ele morre na
prisão por causa de uma pneumonia.
Algum tempo depois, a família volta
a ter uma vida normal. O caso já estava resolvido, mas surge um novo elemento
que coloca todos sob suspeita. Os indícios mostravam que nem tudo aconteceu
como foi dito nos depoimentos dos familiares sobre aquela noite trágica.
# Opinião
Nem Miss Marple, nem Hercule
Poirot. Nesse livro, os encarregados pelas investigações são o Dr. Calgary e
o inspetor Huish. Talvez o meu apego aos dois personagens tradicionais citados
no início deste parágrafo tenha dificultado a minha identificação com os novos
investigadores, que me soaram um tanto “verdes” e pouco carismáticos.
Os elementos típicos dos romances
policiais de Agatha Christie estão todos presentes. A autora é expert em criar
conflitos familiares instigantes. Nesse livro, a chave do mistério é descobrir
o que a família Argyle tanto quer esconder debaixo do tapete.
A astúcia do detetive Hercule
Poirot fez muita falta. O belga saberia penetrar mais profundamente no seio
daquela família tão fechada e esquisita. Assim, teríamos mais “intimidade” com
os personagens e, consequentemente, mais pistas para chegar à resolução do
caso.
Depois da segunda metade, o livro
ganha um ritmo considerável. Novos crimes movimentam a história e as máscaras
começam a cair. No geral, a leitura foi morna, mas valeu o tempo investido.
*Publicado originalmente em 1958.
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