Título: Assassinato no Expresso do Oriente
Autor(a): Agatha Christie
Ano de lançamento: 2009*
Editora: Nova Fronteira
Nº de páginas: 223
# A história
O Expresso do Oriente se encontrava
estranhamente lotado para aquela época do ano. Isso causou espanto imediato em
um dos passageiros, o detetive Hercule Poirot. O seu sexto sentido aguçado e
toda a sua experiência logo denunciaram que aquela não seria uma viagem
qualquer. De fato, Poirot estava certo.
O luxuoso trem teve que parar nos
trilhos por causa de uma enorme tempestade de neve durante a madrugada. Uma
movimentação e alguns barulhos foram percebidos pelo detetive, mas
aparentemente aquilo não seria nada de anormal, então ele se tranquilizou e
finalmente adormeceu.
Na manhã seguinte, uma notícia
bombástica surpreende a todos: há um passageiro a menos. Um americano havia
sido brutalmente assassinado com doze facadas e a porta de sua cabina estava
trancada por dentro. Esta era mais uma missão para o nosso detetive de bigode
exótico.
Várias pistas falsas são colocadas no
caminho de Hercule Poirot para confundi-lo. Entretanto, ele consegue
descobrir detalhes importantes sobre o passado dos passageiros e apresenta mais
de uma solução para o crime.
# Opinião
Agatha Christie conseguiu me surpreender
mais uma vez. A cada livro que eu leio, tenho a sensação de que o estoque de
criatividade dela é inesgotável. Ela foge completamente dos padrões que cercam
os romances policiais e consegue criar conflitos envolventes, capazes de
hipnotizar os leitores do início ao fim. Foi exatamente assim que me senti ao
ler “Assassinato no Expresso do Oriente”: hipnotizado.
O livro é bem curtinho. Portanto, a
leitura durou apenas dois dias e fluiu naturalmente sem grandes problemas. A
Editora Nova Fronteira adquiriu os direitos e publicou o romance em 2009. No
entanto, o original é de 1934* e, mesmo assim, é impressionante como tudo parece
acontecer nos dias de hoje. As obras da “Rainha do Crime” continuam encantando
e conquistando fãs de várias gerações.
A divisão dos capítulos de acordo com os
depoimentos dos suspeitos foi um acerto. Achei bem melhor para acompanhar o
caso e fazer minhas anotações. Uma pequena planta do trem foi colocada em uma
das páginas para situar os leitores quanto à localização das cabinas. Esse é mais um
ponto relevante.
O desfecho do livro foi excelente para
as minhas expectativas, mas não considero que tenha sido o melhor criado pela
autora se comparado com o de “O Natal de Poirot”, por exemplo.
# Extra
Infelizmente, fiquei incomodado e até
chateado com o material e o acabamento do livro. O manuseio é dificílimo. Quase
não consegui abri-lo no início e por pouco não desisti da leitura. A editora
poderia caprichar mais da próxima vez.
Agatha é Agatha, né? Acho que só consegui descobri um assassino até agora - dentre muitos livros lidos.
ResponderExcluirCeci :)
Pois então você ainda está melhor do que eu.
Excluirrsrs
Nunca consegui acertar quem é o assassino nos livros da Agatha.
Beijos!
Volte sempre!!!
Agatha e seus mistérios! Foi uma das primeiras escritoras quem eu li, ela influenciou muitos outros (fez escola) Ygo sucesso, forte abraço!
ResponderExcluirTem razão. Ela merece mesmo ter o título de RAINHA DO CRIME.
ExcluirAbraço!