domingo, 1 de junho de 2014

#Resenha: "Bom de Briga"


Título: Bom de Briga

Autor: Markus Zusak

Ano de lançamento: 2013

Editora: Bertrand Brasil

Nº de páginas: 208




# A história

Os irmãos Cameron e Ruben Wolfe eram perdidos no mundo. Porém, neste segundo livro da trilogia, eles adotam uma nova postura em busca de um rumo para suas vidas. A história começa com eles apostando em uma corrida de cachorros, embora não vissem futuro algum nisso. O dinheiro das apostas era insuficiente para ajudar os pais em casa e a vontade deles ia além da contribuição financeira.

Steve, o irmão mais velho e único vencedor daquela família, havia saído de casa. Sarah (a segunda filha) estava trabalhando, mas depois das decepções amorosas que tivera, passava a maior parte do tempo bêbada. A mãe era a grande chefe do lar, depois que o Sr. Wolfe sofreu um acidente de trabalho, ficando sem emprego por um longo período.

O seguro-desemprego estava fora de cogitação, uma vez que o pai se recusava a recebê-lo. Preocupados com a situação em casa, Cameron e Ruben tentaram arrumar alguma maneira de ganharem dinheiro. Foi quando a sorte finalmente lhes bateu à porta: um rapaz chamado Perry, convidou a dupla para participar de lutas de boxe, dizendo que eles se dariam muito bem nisso.

Os irmãos já tinham certa prática com o boxe, pois lutavam no quintal de casa. Mas agora seria diferente: eles mostrariam suas habilidades em público e havia dinheiro envolvido. Ruben tinha mais talento e por isso foi batizado por Perry de Ruben “Bom de Briga” Wolfe. Enquanto Cameron ficou conhecido como “O Azarão”.

# Opinião

As aventuras dos irmãos Wolfe ganharam um ar diferente do primeiro livro. Parece que só agora a história começa e que o livro “O Azarão” foi apenas uma introdução da trama. A narrativa de “Bom de Briga” também me agradou mais. Logo no início, é quase impossível o leitor não cair na gargalhada com a corrida de cachorros – e seus nomes hilários. Aliás, o humor foi o grande destaque do livro.

A capa retrata bem o universo da história. Embora o livro tenha se concentrado basicamente no boxe, a mensagem do autor ultrapassou as cordas do ringue. Ele vai fundo nos conflitos juvenis. Os protagonistas buscam o tempo todo construir uma identidade e Zusak mostrou que muitas vezes as lutas mais difíceis são aquelas que ocorrem internamente.

Os capítulos terminam sempre com um diálogo entre Cameron e Ruben, geralmente antes de dormirem. Isso me chamou a atenção, porque é comum que irmãos dividam o mesmo quarto até certa idade. A proximidade com o mundo real, através desses pequenos detalhes, é outro ponto positivo da obra. Agora resta conferir o último livro da trilogia, para saber como essa história termina.

# Extra

Acredito que a leitura dos livros separadamente não causaria transtornos. Mesmo assim, recomendo que sigam a ordem para se familiarizarem mais com os personagens. “O Azarão”, primeiro livro da trilogia Irmãos Wolfe, já foi resenhado no blog. Vocês podem mergulhar na leitura, clicando aqui. Obrigado!

2 comentários:

  1. Olá Ygo Maia, parece ser muito bom mesmo a sua opinião assim o demonstra.

    Beijos
    thatstory1.blogspot.com

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