terça-feira, 31 de maio de 2016

Entrevista com Samuel Cardeal

Nome completo: Samuel de Castro Santana Cardeal                   

Data de nascimento: 25/09/1986

Naturalidade: Belo Horizonte/MG

Grau de formação: Ensino superior completo

Profissão: Contador


Mergulhando Na Leitura: Em poucas linhas, apresente-se aos leitores do blog.
Samuel Cardeal: Olá. Meu nome é Samuel, sou escritor por amor e contador por… outros motivos. Sou casado e moro na cidade de Belo Horizonte, onde algumas de minhas histórias se desenrolam.

MNL: Quando você começou a escrever? Como as pessoas ao seu redor reagiram? Elas te incentivaram?
SC: Comecei a escrever após a tentativa frustrada de escrever um roteiro de cinema, o que acabou dando origem ao meu primeiro romance, Demônios Não Choram, hoje fora de circulação para revisão. As pessoas ficam surpresas, acham legal e tudo mais, mas, na maioria esmagadora dos casos, o incentivo não vai além dos tapinhas nas costas e das perguntas do tipo “por que você não procura uma editora?”, ou “por que você não faz um lançamento?". A maioria nem mesmo lê.

MNL: Como foi a criação do conto O Último Alvo?
SC: Era uma ideia antiga, que surgia na intenção de ser um curta de animação ou uma graphic novel, o que, por ausência de recursos técnicos e financeiros, não rolou. Quando a Amazon lançou o concurso Brasil em Prosa, busquei a ideia na gaveta para produzir o conto. No fim das contas, ele ficou longo demais para o concurso; então, o Alec Silva deu a ideia de fazer uma coletânea, cedendo um conto dele, convidei  Baltazar de Andrade e fechamos um e-book com os três contos.

MNL: O que você faria se estivesse na mesma situação do protagonista do seu conto? 
SC: Nunca dá pra ter certeza de como reagiríamos diante de uma situação assim, mas acredito que minha reação seria bem mais pacífica. Apesar das coisas que eu escrevo, sou bem avesso à violência.

"Acredito que minha reação seria bem
mais pacífica", afirma Samuel.

MNL: Se o seu conto virasse filme, quem você escolheria para interpretar o personagem justiceiro? Por quê?
SC: Essa é uma pergunta bem difícil. Gosto de muitos atores, mas a maioria deles é bem mais velho que o personagem. Talvez o Paul Dano; apesar da cara de trouxa, o acho um excelente ator. Ou o Elijah Wood.

MNL: Os leitores estão aceitando com mais facilidade as obras nacionais? Como você enxerga o atual cenário da literatura nacional?
SC: A aceitação ainda é precária, pelo menos em um quadro geral. Os best-sellers nacionais são bem segmentados, normalmente literatura adolescente ou autoajuda, além do nicho de fantasia. Sobretudo, o público em geral só consome o que é lançado por editoras e tem grande resistência com livros digitais, o que praticamente impossibilita muitos autores independentes de alcançarem os leitores. Conheço vários autores de grande talento, muitos bem superiores aos mais vendidos, mas que não têm oportunidades por preconceito. O cenário atual não me anima muito. Muitos de nós só continuam escrevendo por muito amor à arte de contar histórias.

MNL: Como é o seu processo de escrita? Você segue algum ritual para escrever?
SC: Não costumo seguir rituais e coisas do tipo. A única coisa que não abro mão é de planejar o que vai ser escrito, principalmente em textos mais longos, como romances e novelas. Pra mim, é fundamental ter definido o caminho que a história vai trilhar para que a escrita flua sem entraves.

MNL: Se você encontrasse o ceifeiro na sua frente, o que diria a ele?
SC: No momento não posso atender, deixe seu recado ou ligue novamente mais tarde.

MNL: Qual obra ocuparia o topo da sua lista de “livros para ler antes de morrer”? Por quê?
SC: Acho que listas assim não funcionam muito bem, pois cada leitor tem um tipo de gosto. Mas se eu fizesse uma lista para uma outra versão de mim mesmo, colocaria no topo da lista O Vendedor de Armas, do Hugh Laurie, que é meu livro predileto.

MNL: Quais são os escritores que te inspiram?
SC: Gosto muito de Chuck Palahniuk, Hugh Laurie, Dennis Lehane, Isaac Asimov, Michael Crichton, Mario Puzo. Entre os brasileiros, tem lido muito mais os autores independentes do que os mais conhecidos, como Alec Silva e Baltazar de Andrade, já citados, Kamila Zöldyek, Mariana de Lacerda, Karen Soarele, Gisele Bizarra, Alfer Medeiros, Laísa Couto, entre muitos outros.

MNL: Samuel, muito obrigado pela entrevista. Agora, eu gostaria que você deixasse uma mensagem aos leitores do blog.
SC: Obrigado a todos que nos acompanharam até aqui, obrigado Ygo, pela oportunidade. E convido a cada um não apenas a ler meus trabalhos, mas que tentem dar oportunidade aos autores independentes. A Amazon tem muitos deles, sempre com e-books gratuitos, não custa nada ler algumas páginas e conhecer um novo autor.

Mergulho Rápido

MNL: Uma palavra...      
SC: Amor!
MNL: Alguém especial...  
SC: Minha esposa!
MNL: Um lugar...            
SC: Qualquer um com bons amigos por perto!
MNL: Uma música…      
SC: The Great Gig in the Sky – Pink Floyd!
MNL: Um livro...             
SC: O Vendedor de Armas – Hugh Laurie!
MNL: Um sonho...          
SC: Viver de arte!
MNL: Morte...                 
SC: Espero que demore!
MNL: Deus...                   
SC: Um mistério!


Confiram aqui a resenha de Três dedos de morte. Até a próxima!



sábado, 28 de maio de 2016

Por onde andam as costureiras?

Olá, mergulhadores!

Algumas profissões vêm perdendo espaço ano após ano. Trabalhos manuais foram substituídos por máquinas, gerando o chamado desemprego estrutural. Vale ressaltar que a revolução tecnológica não é a única responsável por esse cenário, mas tem sua parcela de contribuição.

Melhores condições financeiras, por exemplo, levam o indivíduo a comprar um sapato novo em vez de mandar um velho para o conserto, ou a comprar uma roupa nova exposta na vitrine em vez de levar uma peça até uma costureira para que faça pequenos ajustes.

Com isso, o trabalho desses profissionais é muitas vezes ofuscado e até esquecido. Você pode nem imaginar de onde veio a colcha que cobre e decora a sua cama. Talvez nunca tenha pensado nisso. Como seriam as mãos da pessoa que trabalhou naqueles detalhes da costura: lisas e delicadas, ou ásperas, com marcas do tempo? 

Dona Elisa Monteiro, com seus 83 anos, segue à risca os ensinamentos de sua mãe, que a impedia de ficar nas portas dos vizinhos ou de bater papo nas calçadas. Ela foi criada assim e hoje é muito feliz na companhia da sua máquina de costura. O domínio da arte dos tecidos se deu, segundo ela, por meio de muita observação e da ajuda de Deus.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Entrevista com Baltazar de Andrade

Olá, mergulhadores! 

O post de hoje é uma entrevista com Baltazar de Andrade, um dos autores do livro Três dedos de morte



Nome completo – Baltazar de Andrade

Data de nascimento – 02/03/93

Naturalidade – Curitiba/PR

Grau de formação – Nível superior (cursando)

Profissão – Escritor/Segurança



quarta-feira, 4 de maio de 2016

10 coisas aleatórias sobre mim

Olá, mergulhadores!

O post de hoje é para vocês me conhecerem um pouco mais. Eu o considero como uma “prova de que não sou um robô”. Como o próprio título diz, são coisas bem aleatórias sobre a minha pessoa. E a foto do Ayrton Senna? Leiam até o final e descubram o motivo.