Título: Pântano de Sangue
Autor: Pedro Bandeira
Ano de lançamento: 2009*
Editora: Moderna
Nº de páginas: 192
# A história
Pântano de Sangue
é o segundo livro da série Os Karas.
Elias, o
professor de matemática do Colégio Elite, foi brutalmente assassinado. Crânio,
o gênio da turma dos Karas, não acreditava que aquele crime tinha sido apenas
mais um entre tantos que aconteciam na cidade de São Paulo. Ele resolveu
investigar o caso e chegou a uma conclusão que os seus companheiros – Miguel,
Calú, Magrí e Chumbinho – consideravam absurda.
O professor
Elias gostava de fotografar nas horas vagas. Antes de ser assassinado, ele
havia feito uma viagem ao pantanal mato-grossense e tirado várias fotografias.
Crânio teve acesso aos registros e constatou que estavam faltando três. Logo,
ele imaginou que o professor foi morto por causa do que tinha fotografado.
O plano de
Crânio era viajar para o Pantanal e seguir o mesmo roteiro do professor Elias,
se baseando na sequência das fotos para descobrir o que ele supostamente
fotografou de tão grave. Os outros Karas não concordaram com a ideia e Crânio
viajou sozinho, com a desculpa de que iria visitar a sua tia Matilde.
Chegando lá, o
gênio dos Karas encontrou um cenário devastador. Além do cemitério de jacarés e
da destruição daquele Paraíso Terrestre, havia o comércio das drogas, que
movimentava muito dinheiro. Crânio acabou sendo capturado por uma organização
criminosa, liderada pelo implacável Ente.
Em São Paulo, o
detetive Andrade explicou a situação aos Karas, que sentiram um peso na
consciência por não terem acreditado na teoria maluca de Crânio. Eles partiram
imediatamente rumo ao Pantanal de Mato Grosso, antes que fosse tarde demais.
# Opinião
Depois de ter lido
A Droga da Obediência, eu precisava
continuar acompanhando as aventuras dos Karas.
Em Pântano de Sangue, como o próprio título
deixa explícito, temos uma história mais “pesada” do que a do primeiro livro da
série e o autor trouxe à tona uma questão muito importante a respeito da
destruição do Pantanal, dos índios e dos jacarés. Além do suspense, o leitor
pode refletir sobre essa triste situação.
Basicamente, o
livro segue o mesmo estilo do primeiro. O que eu notei de diferente, foi que
desta vez o autor não usou o humor na narrativa. Acredito que tenha sido uma
opção dele por conta da própria temática do livro, que pedia mais seriedade. Inclusive,
algumas cenas são bem chocantes.
Pedro Bandeira
conseguiu manter o suspense até as últimas páginas. Quando o leitor pensa que
tudo está resolvido, o autor tira mais uma carta da manga e muda completamente
o jogo. A leitura foi maravilhosa. Recomendo!
*O livro foi
publicado pela primeira vez em 1987.
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