domingo, 5 de abril de 2015

#Resenha: "Depois do funeral"


Título: Depois do funeral

Autor(a): Agatha Christie

Ano de lançamento: 2011*

Editora: L&PM Pocket

Nº de páginas: 288





# A história

Quando o patriarca da família Abernethie morre, a leitura do testamento gera muitas expectativas entre os parentes. O Senhor Entwhistle, advogado da família, fica responsável por revelar como a herança seria dividida. Porém, eis que a irmã do falecido milionário o interrompe ao pronunciar algo que deixa a todos completamente chocados: “Mas ele foi assassinado, não foi?”.

Até então, ninguém havia questionado o motivo da morte do Senhor Richard Abernethie. Para todos, ele morrera de causas naturais. No entanto, a dúvida levantada atiça os conflitos familiares. A situação piora em seguida com o assassinato brutal de um dos presentes na leitura do testamento.

Será que a irmã do milionário estava certa? Agora, as duas mortes estariam interligadas? Temendo mais tragédias naquela família, o advogado Entwhistle decide ligar para o seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot.

# Opinião

Ler Agatha Christie requer muita atenção. O que dificultou um pouco a minha leitura foi não ter feito a tradicional lista de personagens, não só para anotar os palpites de quem eu achava que seria o assassino, mas também para ajudar a memorizar os nomes. Foi um descuido meu.

Já conheço a escrita da autora há muito tempo e sei que ela costuma utilizar os sobrenomes para se referir aos personagens. Como esse livro gira em torno de uma família, ralei para associar quem era a esposa de A, o sobrinho de B e o irmão de C. Fica a dica para quem pretende ler qualquer livro de Agatha.

O caso é misterioso e eu achei a resolução bem criativa. Eu já havia lido outro livro em que a autora usou um recurso parecido, mas ainda não consegui acertar. Questão de detalhes! Agatha jogou fora, mais uma vez, o “manual” dos romances policiais. Ela quebrou as regras daquilo que, supostamente, não deve existir nos livros do gênero. E o fez com muita categoria.

Eu senti falta da participação mais ativa do detetive Hercule Poirot. Ele não tem muito espaço nesse livro, mas, quando apareceu, a história ganhou uma nova cara. Chegando pelas beiradas, conversando com as pessoas, Poirot revela a identidade do assassino e tudo se encaixa.

O livro é curto e ágil. Os capítulos pequenos e com bons ganchos também tornam a leitura mais rápida. A trama é intrigante e consegue prender o leitor até as últimas páginas. Fica aqui a recomendação para “Depois do funeral”.    

*Publicado originalmente em 1953.


4 comentários:

  1. Oi Ygo!
    Eu amo Agatha Christie, li um monte de livros nos meus 12-15 anos (ou seja, um século atrás)... Pior que não lembro se li esse!
    Pena que o Poirot não participa muito da trama, eu adoro ele.

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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    1. Olá, Sora.
      O Poirot aparece do meio para o final. Fora isso, curti a leitura.
      Beijos!

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  2. Oie!
    Ainda não li esse.
    Poirot sempre dá um show, pena que ele apareceu pouco.
    Bj!
    http://meuhobbyliterario.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Olá, Gladys.
      Recomendo a leitura, apesar deste importante detalhe.
      Beijos. Volte sempre!

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