Outro dia eu me peguei pensando
qual seria a minha âncora. Uma metáfora para descobrir o que me prende. O que
me obriga a permanecer nessa zona tão longe do conforto que eu busco? Não sei.
Os dias vão passando rapidamente enquanto eu fico cada vez mais... sei lá.
Navegar é bom. O que fode é o medo de me lançar nas águas. A angústia toma
conta de mim quando não sei para onde apontar e remar. Eu, homem de pouca fé. Meus
ombros doem. Minha mente dói. Procuro respostas em travesseiros durante as
noites em claro. Ao tentar me encontrar, sinto que me perco cada vez mais de
mim. Eu quero mesmo é me sentir vivo e acreditar que meus esforços valeram a
pena. Não posso carregar esse peso por mais tempo. Preciso me livrar dessa
âncora que puxa minha autoestima para baixo e enche a minha cabeça de dúvidas.
Não quero me arrepender das minhas escolhas lá na frente. Quero voar para bem
longe, mesmo sem saber a direção. E para ontem, pois tenho pressa de ser feliz.
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