Título: A Cabana
Autor: William P. Young
Ano de lançamento: 2008
Editora: Sextante
Nº de páginas: 240
# A história
A filha mais nova de Mack foi
raptada durante uma viagem de fim de semana. As evidências apontavam que a
garota foi assassinada por um psicopata procurado pela polícia. Depois do
ocorrido, Mack mergulhou em uma tristeza profunda. Dentro dele, misturavam-se
os sentimentos de culpa e de saudade da menina.
Após passar quatro anos sendo consumido
por esse sofrimento, Mack recebe um bilhete que mudaria para sempre o destino
dele e a forma como enxergava o mundo. Aparentemente, era Deus quem estava
convidando-o a ir até à cabana onde a tragédia aconteceu. Mesmo desconfiado, ele
vai ao local, sendo esta a melhor decisão que tomou na vida.
#Opinião
Foi há mais ou menos 7 anos que eu
ouvia falar sobre o livro A Cabana
pela primeira vez. A maioria das opiniões era positiva. Fiquei interessado.
Pensei em comprá-lo para conferir logo essa obra tão bem avaliada por quase
todos ao meu redor. No entanto, fui empurrando com a barriga, passando outros
livros na fila e me distanciando da emblemática cabana.
Certa vez, pesquisei sobre o livro
e constatei algo interessante: que a opinião dos leitores, basicamente, se
resumia aos sentimentos de amor ou ódio. Achar um meio termo era quase uma
lenda. O tempo passou e eu aproveitei o burburinho em torno do lançamento do
filme e decidi que não dava mais para adiar esse mergulho.
Quem procura histórias agitadas,
cheias de aventuras e reviravoltas, fuja de A
Cabana. Por outro lado, para quem gosta de livros mais tranquilos, grandes
diálogos e reflexões, essa é uma obra para ser colocada no topo da lista. Eu
faço parte do primeiro grupo de leitores, mas gosto de sair da minha zona de
conforto literária de vez em quando. A
Cabana, sem dúvida, cumpriu esse papel.
O livro trata da relação do homem
com Deus sob uma perspectiva muito interessante e coloca o leitor para pensar a
respeito de várias questões. E o autor conseguiu transmitir sua mensagem sem
entrar nas polêmicas religiosas. Embora eu esperasse bem mais dessa obra, não posso
dizer que a leitura não valeu a pena. Estou aqui, dividido entre o amor e o
ódio. E agora?
Oi Ygo!
ResponderExcluirQuando vi no face que você resenhou esse livro, vim correndo ver sua opinião. Isso porque eu tinha visto você pedir opiniões sobre ele. Eu preferi não responder, porque não queria "contaminar" seu interesse pela leitura.
Acho que você descreveu a obra muito bem: parada. Muito parada! Eu odeio esse livro, certamente foi a pior leitura que eu já realizei! O começo do livro me cativou: um sequestro. Cadê essa menina? Vão achar? Quem fez isso?
Porque fez isso? Mesmo sabendo que se tratava de um livro mais puxado pra religião e reflexões, achei que o crime e perfil/motivo do assassino seriam explorados (sou um pouquinho viciada nesse lance de natureza humana, da onde vem a crueldade, serial killers...) então, obviamente, me frustrei.
Talvez eu não tivesse maturidade suficiente para o livro, na época. Mas foi terrível e nunca terei coragem de reler pra saber se foi uma questão de idade ou não.
Beijos,
Oi, Bianca.
ExcluirConcordo com você. O sequestro poderia ter rendido uma trama policial incrível, mas essa não era a proposta do autor, infelizmente.
Beijos.