domingo, 27 de setembro de 2015

Claro céu ou turvo inferno


Se não vai encher, nem mostre o copo
Arrume tudo ou deixe mesmo bagunçado
Se empolgue com o papo ou nem abra a boca
Desapareça ou fique sempre do meu lado

Se for sair, avise antes
Diga logo se vai voltar
Que eu encomendo uma armadura
E me protejo da dor de esperar

Se me abraçar, que seja forte
Ou nem adianta encostar
Beijo, só se for bem de leve
Ou um que tire todo o ar

É por isso que, nos meus poemas,
Eu prefiro usar rimas alternadas
Porque nos versos 1 e 3 meu choro é livre
No 2 e no 4 eu dou risadas

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