quarta-feira, 28 de junho de 2017

#Resenha: "A menina que semeava"


Título: A menina que semeava

Autor: Lou Aronica

Ano de lançamento: 2013

Editora: Novo Conceito

Nº de páginas: 416 



# A história

O botânico Chris Astor descobriu que a filha Becky, de apenas 5 anos, tem câncer. Para vê-la feliz, mesmo com todas as dificuldades acarretadas pela doença, ele tem a ideia de criar um mundo paralelo chamado Tamarisk, cheio de fantasias, personagens exóticos, cheiros e cores deslumbrantes. Por incrível que pareça, isso ajuda Becky a se recuperar, e a pequena volta a levar uma vida normal.

Anos depois, Chris se divorcia da esposa, Polly, e sai de casa. Becky, agora com 14 anos, acaba se distanciando do pai, e as histórias sobre o mundo que eles inventaram ficam esquecidas. Mas chega um dia em que a doença de Becky volta com força, ao mesmo tempo em que Tamarisk enfrenta uma batalha contra uma praga que está destruindo a colheita.

Pai e filha voltam a contar histórias sobre aquele lugar mágico, na esperança de que isso ajude novamente na recuperação de Becky e de liquidar a praga que assolava Tamarisk.

# Opinião

Imagine que você tem uma filha doente. O que você faria para lhe arrancar um sorriso e ver os olhos dela brilharem de felicidade? O que o Chris faz nesse livro de Lou Aronica é digno de aplausos. A atitude dele me lembrou muito aquelas pessoas que se dispõem a levar alegria a pacientes nos hospitais. Vários estudos já comprovaram que essas ações costumam ajudar na recuperação dos doentes.

O diferencial de A menina que semeava é que o pai não apenas “contou” histórias para a filha. Ele estimulou a criatividade dela. Assim, os dois criaram juntos um mundo mágico. Obviamente que, sendo uma trama de ficção, há todo um romantismo e uma fantasia envolvendo aquilo. A questão é que o livro mostra até onde um pai pode ir para ajudar um filho. A iniciativa de Chris tem um impacto enorme no tratamento de Becky, mas, sobretudo, na relação de pai e filha.

Esse livro traz uma mensagem comovente sobre esperança e escolhas. A partir de um enredo dramático e fantasioso, a história criada por Lou Aronica consegue sacudir o leitor e provocar questionamentos. Por que não incorporar o espírito tamariskiano e passar a ver o “lado azul” das coisas, não é mesmo?

Minha única crítica negativa vai para a revisão da obra. Esse foi um dos livros em que eu encontrei mais erros, o que me incomodou bastante. Fora isso, o mergulho foi maravilhoso. Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AGORA QUE VOCÊ JÁ MERGULHOU NA LEITURA, DEIXE O SEU COMENTÁRIO. ELE É MUITO IMPORTANTE PARA O CRESCIMENTO DO BLOG. OBRIGADO!!!

Obs.: comentários ofensivos serão deletados.