quarta-feira, 7 de junho de 2017

#Filme: "Nove Mortes"


Título no Brasil: Nove Mortes

Título original: Nine Dead

País de origem: EUA

Idioma: Inglês

Gênero: Policial / Terror

Direção: Chris Shadley

Duração: 98 minutos

Ano: 2010 




Sobre o filme

Em Nove Mortes, a comunicação é essencial para a sobrevivência. Nada menos do que nove pessoas estão conectadas de alguma forma. O problema é que elas não fazem ideia do elo que as une.

Tudo começa quando um pistoleiro mascarado sequestra e prende os personagens em uma sala. Ele acende a luz para que todos sejam apresentados e a tensão toma conta do grupo.

A regra é explicada de forma simples e direta: eles terão 10 minutos para descobrirem o porquê de estarem presos. Quando esse tempo acabar, um deles será executado, e o cronômetro, reiniciado. Caso conseguissem desvendar qual era a conexão entre eles, o mascarado garantiu que libertaria os sobreviventes e confessaria todos os crimes cometidos por ele naquele lugar.

A contagem regressiva é iniciada e a ficha demora a cair. Eles chegam a duvidar de que aquilo é sério. Pensam até que é uma armação da polícia. Os primeiros 10 minutos são desperdiçados com acusações, provocações e, principalmente, lamentações.

O cronômetro chega a zero. O pistoleiro entra na sala e pergunta se eles descobriram porque estão ali. Sem resposta, a primeira pessoa é morta. Só então os outros percebem que aquilo não é uma brincadeira de mau gosto.

Os personagens começam a conversar e a revelar detalhes da vida pessoal deles. Além da comunicação, a memória e a inteligência são fundamentais para saírem dali com vida.

"Why you here?"

Opinião

Foi impossível não comparar esse filme com Jogos Mortais. A principal diferença é que, em Nove Mortes, nenhuma delas [as mortes] é mirabolante como as comandadas por Jigsaw.

Entre os elementos parecidos, estão: um assassino que usa uma máscara (muito sem graça, por sinal), as pessoas presas em um ambiente claustrofóbico e a pressão psicológica.

O mascarado é mostrado como uma criatura impiedosa e calculista, que coleciona recortes de jornais e que guarda várias armas. O filme dá uma esfriada no início, quando os nove reféns ficam discutindo como crianças. Você começa a torcer para alguns sobreviverem e a rezar para que o tempo passe logo e o mascarado entre na sala para executar os personagens mais chatos. Por falar em execução, as cenas das mortes decepcionaram. Ficaram muito repetitivas. Outro ponto negativo foi a fraca interpretação dos atores.

O longa é centrado na comunicação, o que exige atenção redobrada com os diálogos, embora o prejuízo não seja tão grande se você deixar passar alguma informação. Isso porque o filme recorre a vários flashbacks, que deixam tudo bem “mastigadinho” para os mais desatentos.

O filme melhora quando os sobreviventes começam a se ajudar. Alguns são mais inteligentes, então fiquei na torcida para que estes não fossem os próximos a morrerem quando se passassem mais 10 minutos.

Melissa Joan Hart interpreta a advogada Kelley












Considerações finais

Se nós podemos tirar uma mensagem interessante desse filme, é que as decisões que nós tomamos podem afetar a vida de muitas pessoas, mesmo que indiretamente. Nove Mortes mostra como o ser humano consegue ser egoísta, mesmo diante das situações mais difíceis. Além disso, o filme abrange uma reflexão sobre a força que a comunicação exerce na vida das pessoas.

O desfecho não chegou a me surpreender. Achei até meio frustrante, pois, além de ter faltado suspense, ficou em aberto. Não foi tudo o que eu esperava, mas foi um bom filme para passar o tempo e colocar a mente para funcionar.

Trailer


Nota: 7/10

2 comentários:

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