Primeiras impressões | O mistério do Trem Azul

Olá, mergulhadores!

O post de hoje é para contar a vocês quais foram as minhas primeiras impressões do romance policial O mistério do Trem Azul, de Agatha Christie. Embarquem comigo!

O que estou achando de O mistério do Trem Azul?

Uma característica dos livros de Agatha Christie é que as vítimas normalmente são pessoas detestáveis, de temperamento difícil ou com qualidades que causam inveja, raiva e outros sentimentos negativos em terceiros. Pelo que foi apresentado nos capítulos iniciais, o personagem com mais potencial para ser assassinado era Rufus van Aldin, pai de Ruth Kettering.

No entanto, a sinopse já nos revela que a jovem herdeira seria assassinada em algum momento da história. Confesso que lamentei por isso. Ela me pareceu um tanto mimada, ingênua, mas gostei dela. Já Van Aldin, arrogante e superprotetor, conseguiu me tirar do sério em poucas páginas com suas falas grosseiras. É o típico milionário que se considera superior por ter muito dinheiro.

Qual trecho resume as minhas primeiras impressões?

Estou com uma forte sensação de que a morte de Ruth terá algo a ver com as interferências de Van Aldin na vida dela, como se o(a) assassino(a) decidisse matar a filha muito mais para atingir o pai. Em um diálogo, o ricaço tenta convencer sua única herdeira a se divorciar e desencadeia uma crise:

— Eu sei, Ruth. Você é como eu, não consegue tolerar a ideia de abrir mão de algo. Mas eu aprendi, e você também aprenderá, que há momentos em que esse é o único caminho. Posso encontrar modos de encontrar Derek a voltar para você, mas tudo acabaria na mesma forma no fim das contas. Ele não vale nada, Ruth; é podre até a alma.

As primeiras impressões que tive de O mistério do Trem Azul foram ótimas. Se a história continuar por esses trilhos, certamente vou adorar o mergulho como um todo. Expectativas lá em cima.