Título:
Um brinde de cianureto
Autor(a):
Agatha Christie
Ano
de lançamento: 2014*
Editora:
L&PM Pocket
N°
de páginas: 256
# A história
Uma
festa de aniversário. Seis convidados. Um cadáver. Suicídio?
Tudo indica que sim, mas tem algo muito estranho nessa história. Alguém beber uma
taça de champanhe com cianureto no dia em que completa mais uma primavera é, no
mínimo, intrigante.
Rosemary
Barton havia acabado de se recuperar de uma gripe e estava um tanto deprimida. Todos
os presentes naquela noite no luxuoso restaurante Luxembourg preferem acreditar
que essa condição a fez tirar a própria vida. Ninguém levanta outra hipótese.
No
entanto, um ano depois, George Barton recebe um bilhete anônimo que revela que
sua esposa foi assassinada. É aí que começa uma investigação, conduzida pelo coronel
Race e pelo inspetor-chefe Kemp, para desvendar o mistério envolvendo a morte
de Rosemary.
O
assassino, é claro, não quer acabar na prisão. E ele não hesita em agir às
escondidas para atrapalhar o trabalho da polícia
e preservar sua identidade.
# Opinião
A
forma como o livro é dividido torna a história ainda mais interessante. A primeira
parte tem seis capítulos, cada um dedicado a um convidado da festa. Assim, conseguimos
entender a relação que eles tinham com a aniversariante e ver suas versões
daquela noite.
São
os seguintes personagens: Iris Marle (irmã mais nova); Ruth Lessing (secretária
de George); Anthony Browne (affair de
Rosemary); Stephen Farraday (outro caso de Rosemary); Alexandra Faraday (esposa
de Stephen); e George Barton (marido).
A
segunda parte mostra o desdobramento da descoberta de que alguém matou
Rosemary. A trama fica tensa e ganha um ritmo mais acelerado nesse momento. Só
posso dizer que acontece uma reviravolta de cair o queixo. É o gancho perfeito
para a terceira e última parte do livro, quando as investigações avançam e as
coisas vão se encaixando.
O
coronel Race e o inspetor-chefe Kemp são bons no que fazem, mas eu os achei “mornos”.
Senti falta do carisma de Hercule Poirot e Miss Marple, personagens marcantes de
Agatha Christie. Estes são os meus queridinhos, então tenho dificuldade em “dar
uma chance” a outros detetives que aparecem nos livros da autora. Vou tentar mudar
isso.
O
final não chega a surpreender, até porque o crime não é tão engenhoso assim. A
explicação é dada nas últimas páginas, de maneira breve e coerente. A gente não
precisa formular várias teorias para tentar adivinhar como o assassino age. Afinal,
ele basicamente aproveita uma oportunidade e coloca cianureto em uma taça de
champanhe.
Porém,
o desfecho não tira o brilho do mergulho,
pois há outros pontos que levantam a história. Eu diria que o principal fator
que desperta o nosso interesse são as relações entre Rosemary e os convidados
da festa (o que eu destaquei quando postei as minhas primeiras
impressões sobre a obra). Portanto, no geral, é um livro que vale a pena.
*
Publicado originalmente em 1945.
Espero
que vocês tenham curtido a minha resenha de Um
brinde de cianureto. Quem aí já leu a obra? Contem nos comentários o que
acharam dela!
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