Fui ali, parei por uns dez minutos
e comecei a me folhear. Li trechos engraçadíssimos, dignos de grandes
espetáculos de comédia. Li também algumas partes que, tenha dó, fazem inveja a
qualquer dramalhão mexicano.
Segurei o choro nos capítulos mais
difíceis e cocei a cabeça nos momentos em que não entendi nada. Depois disso, fechei
os olhos, torcendo para que as minhas páginas em branco sejam preenchidas somente
com coisas positivas.
Acho que estou pedindo muito, não é
mesmo? Então, vamos combinar assim: vou torcer para que as reviravoltas não
prejudiquem o conjunto da minha obra, porque ainda quero terminar com três
estrelas, no mínimo. É justo.
Não vou me livrar do meu eu. Só
preciso de tempo para colocar minha leitura nos trilhos. Tenho que ler mais um
capítulo de mim. Só mais um. E mais outro...
Vou fazer isso com a cara e a
coragem, dando um tiro no escuro. É que a vida da gente, meu amigo, não tem uma
sinopse pronta. Então, quer saber? Vou me ler assim mesmo e depois compartilho a resenha.