Título: Um Mundo Brilhante
Autor(a): T. Greenwood
Ano de lançamento: 2012
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 336
# A história
Ben Bailey é
professor de História durante o dia e barman
durante a noite. Era inverno e a primeira neve do ano cobria as ruas de
Flagstaff. Naquele dia, Ben saiu para pegar o jornal e encontrou um jovem caído
na frente da sua casa, manchando a neve com o seu sangue. Ele foi socorrido,
mas não resistiu.
No hospital, Ben
conhece Shadi, irmã da vítima, e é solidário com a moça. Ele também carrega
consigo alguns traumas do passado, portanto, a dor da perda foi um fator
determinante para a aproximação deles. Enquanto isso, a polícia põe um fim nas
investigações, alegando tratar-se apenas de mais um caso de um jovem que bebeu
além da conta e morreu em decorrência do frio.
Insatisfeito, Ben
resolve investigar a fundo e descobre que foi um caso de assassinato. Com isso,
aumenta o seu desejo de proteger Shadi, que também poderia estar correndo perigo,
até chegar um dia em que ele se vê apaixonado por ela. Entretanto, sua noiva,
Sara, revela que está grávida e faz planos para o futuro. E agora?
# Opinião
Definindo Um Mundo Brilhante em uma palavra:
marasmo. O livro ficou muito aquém do esperado. Ben é um dos personagens mais
indecisos e insuportáveis que eu já vi. O primeiro capítulo nos dá uma
impressão enganosa. O leitor começa achando que a história vai se desenrolar em
um ritmo alucinante depois do protagonista testemunhar um crime, mas não é bem
isso que acontece. A maior parte da trama consiste em um “chove-não-molha”
irritante.
Ben permanece em
cima do muro durante boa parte do livro. Ele vive um casamento frustrado com
Sara – aliás, outra personagem difícil de engolir –, depois se apaixona por
Shadi. Neste momento, pensei que o tradicional triângulo amoroso daria uma
movimentada na história, mas me decepcionei novamente. Ben e Sara parecem
irmãos, não noivos. Quando ele começou a se relacionar com Shadi, também não
senti a química entre os personagens, pois a narrativa e os diálogos não me convenceram.
Para não dizer que
nada no livro me agradou, eu gostei da capa e da forma como a história foi
dividida: Mundo Vermelho; Mundo Azul; Mundo Amarelo; Mundo Preto e
Branco e O Mundo Brilhante. Isso foi
criativo e funcionou como metáforas para cada momento emocional do
protagonista. No mais, achei o livro bem fraco e não o recomendo.
Esse livro tem cara de que acaba deixando um pouco a parte do mistério do assassinato de lado pra se concentrar em mimimi!
ResponderExcluirOlá, Mareska.
ExcluirÉ exatamente isso. O assassinato fica de lado. Acho que esse fato deveria ter sido mais explorado, pois é o que mais impacta no primeiro capítulo.
Beijos! Volte sempre!
Oi Ygo,
ResponderExcluirEu já quase comprei esse livro várias vezes, mas sempre fico com um pé atrás.
Quase todas as resenhas que eu li dizem a mesma coisa que você, que o livro é chato e sem foco no que importa. Esse tipo de narrativa me cansa e eu não vou comprar um livro pra largar, né? Ótima resenha, bem sincera e isso é o que importa nesse nosso ramo. Sinceridade!
Mari Siqueira
http://loveloversblog.blogspot.com
Olá, Mariana.
ExcluirPois é, o livro me decepcionou. Confesso que eu quase abandonei a leitura. Obrigado pelos elogios. Volte sempre. Beijos!
Eu amei este livro. é uma história linda e a autora também escreveu dois Rios também pela Novo Conceito que amei. Sobre o livro que citou da Kristin Hannah Jardim de Inverno, olha, te recomendo totalmente porque é belíssimo e eu chorei muito.
ResponderExcluirPena que você não gostou deste livro. Talvez eu goste mais de drama e por isto tenha gostado tanto desta leitura. Porque ele trata das questões sociais né?
Beijos
Greice Negrini
Blogando Livros
www.amigasemulheres.com
Olá, Greice.
ExcluirEu não curti a leitura. Achei cansativa.
Já vi algumas resenhas de "Dois Rios", da mesma autora, e pretendo dar essa chance a ela.
Volte mais vezes.
Bem-vinda!
Beijos!