Título: Refém da Obsessão
Autor(a): Alma Katsu
Ano de lançamento: 2013
Editora: Novo Conceito
Nº de páginas: 352
# A
história
Depois
de passar 200 anos emparedado, Adair consegue se libertar e está
sedento por vingança. Seu alvo: Lanny, uma mulher que carrega
consigo o fardo da imortalidade. Ela sente como é duro ver as
pessoas que amou partirem. Só o que lhe resta são as lembranças e
a dor das perdas.
Lanny
acredita que merece conviver com esse sofrimento dado a ela por
Adair, o mais terrível dos homens. Havia uma parte dela que queria
receber essa punição. Era uma pena a qual ela teria que cumprir.
Agora, tudo o que ela mais sonha é com a redenção pela morte de
Jonathan, seu grande amor.
Mas
Adair está por perto. Lanny pode sentir a força dele e talvez os
braços acolhedores de Luke não sejam suficientes para ela conseguir
se salvar.
#
Opinião
Nesse
segundo livro, o personagem Luke não ganhou tanto destaque como no
volume anterior. Isso porque o foco da trama se voltou para o
triângulo formado por Lanny, Jonathan e Adair. Gostei muito da forma
como as vidas deles estão entrelaçadas. Foi difícil até de tomar
partido e torcer por alguém no final das contas.
Alma
Katsu optou por segurar mais a história, portanto, não senti aquela
pegada eletrizante da narrativa de Ladrão de Almas (resenha
aqui), o que não quer dizer que a leitura tenha ficado
arrastada. Acontece que nessa sequência o leitor tem a oportunidade
de conhecer bem mais a fundo os personagens. Há vários flashbacks
que ajudam a compreender as angústias, os medos e, principalmente,
os traumas pelos quais todos eles passaram ao longo da vida. E não
estou falando de jovens de vinte e poucos anos, mas de personagens
que atravessaram séculos, o que acaba tornando as coisas muito
maiores e mais intensas.
Mesmo
para quem não leu o primeiro livro, ou até para aqueles que já o
leram há muito tempo (como é o meu caso), percebi que a autora teve
o cuidado de ser, digamos, um tanto “didática”, mas sem cair na
armadilha da redundância. Ela fez isso através dos diálogos e das
recordações dos personagens, permitindo que o leitor se inteirasse
do que já havia acontecido. Foi como pegar um trem em movimento e
ter um guia lhe explicando como foi o percurso até chegar àquela
estação. Acho que a comparação é mais ou menos essa.
Também
achei interessante a alternância dos capítulos, mostrando os pontos
de vista do trio protagonista – e os desdobramentos na vida de
Luke, depois do que ele fez no primeiro volume da trilogia. As pontas
soltas vão se encaixando no decorrer da história quando os destinos
deles se cruzam e o resultado é um desfecho impactante.
Só
tenho uma reclamação a fazer, que é sobre a revisão da obra. Há
vários erros que se repetem no texto, como por exemplo, a palavra
“nunca” no lugar de “nuca”. Gente, quem é que leva um “golpe
na nunca”? Apesar disso, o mergulho foi ótimo e deixou aquele
gosto de necessito urgentemente de mais. É uma pena
que não tenha previsão para o lançamento do terceiro livro aqui no
Brasil. E aí, Novo Conceito, quando vai sair?
Olá,
ResponderExcluirEu tinha o primeiro livro, mas acabei não lendo por ele não fazer meu estilo de leitura mesmo, então troquei pelo skoob.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
Olá, Inês.
ExcluirEsse também não é meu estilo, mas foi uma grata surpresa quando eu li. Procure dar uma chance.
Agora, estou louco para ler o terceiro livro. :D
Beijos!