Primeiras impressões | Unhas

Olá, mergulhadores!

Mais um livro nacional na área. Sem mais delongas, este post é para mostrar minhas primeiras impressões sobre o romance Unhas. Sigam a leitura e fiquem por dentro!

O que estou achando de Unhas?

O assassino profissional apresentado no livro tem uma mente doentia. Para início de conversa, o tal Unhas se considera um “exterminador de paixões proibidas”, pois acredita que está cumprindo uma nobre missão. Porém, ao mesmo tempo em que demonstra ter um ego inflado e se vangloria pelos seus feitos, o seu maior trunfo é o anonimato.

A frieza ao falar revela certo desprezo do personagem pela humanidade. Ele cita trechos bíblicos e seres mitológicos, além de usar metáforas envolvendo unhas para justificar sua aversão a pessoas de modo geral — nem a família escapa de tamanha indiferença. A dúvida que fica no ar é o que está por trás desse comportamento desumano.

Qual trecho resume as minhas primeiras impressões?

O gestual, as falas e a descrição da personalidade do assassino conseguem nos transmitir toda a angústia sentida por uma das vítimas no começo do livro. Assim como a jovem em questão, ainda não temos informações sobre aquela figura sombria, mas de aparência comum. O choque desse primeiro contato é resumido pelo seguinte trecho:

Para Elisa, parecia que a voz vinha de um túmulo. As palavras não faziam muito sentido, por causa da tontura e da confusão sonolenta de sua mente. A determinação, há pouco tomada, de se acalmar, sumira. Tentando situar-se e, de algum modo, recuperar o controle sobre a situação, a única coisa que sentia era um medo cada vez maior.

Os capítulos iniciais me fizeram levantar várias perguntas. Por que Elisa foi sequestrada? O que vai acontecer com ela? No fundo, qual é a motivação de Unhas? Só mergulhando na leitura para encontrar essas respostas e ver se as primeiras impressões que tive se confirmam.