Autor:
Bernardinho
Editora:
Sextante
Ano:
2006
Nº
de páginas: 208
“A
TRAIÇOEIRA ARMADILHA DO SUCESSO É UM ALÇAPÃO EM QUE COSTUMAMOS CAIR QUANDO,
EMBRIAGADOS POR EVENTUAIS ÊXITOS, PASSAMOS A NOS ACHAR MELHORES QUE OS OUTROS,
QUANDO NÃO INVENCÍVEIS, E NOS AFASTAMOS DA ESSÊNCIA DO SUCESSO: A PREPARAÇÃO.”
O técnico Bernardo Rocha de Rezende, o
Bernardinho, da seleção brasileira masculina de vôlei, mostra nesse livro o que
faz dele um grande líder e um dos maiores nomes do esporte mundial. Embora seja
visto muitas vezes como estressado, ignorante, viciado em treino e até louco,
Bernardinho é um exemplo de perseverança, dedicação e força de vontade para
buscar objetivos muito bem traçados.
Descobri, mergulhando nesse livro, que o
Bernardinho é formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro (PUC-Rio). O curso contribuiu fortemente para que ele se tornasse
esse técnico que o Brasil e o mundo admiram. Em Transformando suor em ouro, além de falar sobre as experiências no
voleibol, ele também usa várias referências de outras obras para falar sobre
liderança e espírito de equipe.
“ANOS
DEPOIS EU COMPREENDERIA COMO A ECONOMIA, QUE BUSCA GERAR O MAIOR BEM-ESTAR
POSSÍVEL COM RECURSOS LIMITADOS, ME AJUDOU NO ESPORTE, ONDE DEVEMOS BUSCAR O
MELHOR RESULTADO COM OS RECURSOS DISPONÍVEIS.”
O técnico conta as glórias, mas também os
tropeços ao longo de sua trajetória. Bernardinho era apaixonado pelo voleibol
desde cedo e já tinha esse jeito “esquentado” em quadra. Na época em que jogava
como levantador, ficava cobrando dos companheiros de equipe, arrumava briga nos
treinos e era mandado mais cedo para o chuveiro.
Ainda jovem, pensou em desistir quando
foi cortado de uma competição importante, mas conseguiu dar a volta por cima,
chegando à seleção brasileira e deixando seu nome marcado na “geração de prata”
da década de 80, que deu ao Brasil a primeira medalha olímpica no vôlei.
“A MAIOR TRISTEZA NÃO É
A DERROTA, MAS NÃO TER A OPORTUNIDADE DE TENTAR DE NOVO.”
O pontapé inicial de Bernardinho como
técnico de voleibol foi em uma pequena cidade da Itália. O time era o último
colocado da competição. Embora ele tivesse dúvidas se queria seguir carreira no
vôlei ou na área de economia, aceitou o desafio e se mandou para a Europa. Anos depois,
ele foi chamado para comandar a seleção brasileira feminina.
No livro, ele fala detalhadamente sobre todas essas experiências com o vôlei feminino e, claro, narra as conquistas e decepções com a seleção brasileira masculina. São relatos inspiradores, cheios de ensinamentos.
Nao conhecia o livro.mas parece interessante. Ainda mais para quem ta precisando de um gás!
ResponderExcluirBeijos,
Monólogo de Julieta
Olá, Paloma.
ExcluirO Bernardinho é um cara que eu admiro muito. Leitura recomendada!
Beijos!