domingo, 13 de agosto de 2017

#Resenha: "Um amor para recordar"


Título: Um amor para recordar

Autor: Nicholas Sparks

Ano de lançamento: 2011*

Editora: Novo Conceito

Nº de páginas: 186



# A história

Landon Carter tem 57 anos e recorda com carinho o seu último ano no colégio de Beaufort, que fica no litoral da Carolina do Norte. Isso foi há quatro décadas, quando ele era só um adolescente que não se preocupava muito com o dia de amanhã e adorava curtir com os amigos, comer amendoins no cemitério de madrugada, dentre outras coisas do universo jovem.

A vida dele muda completamente quando ele se aproxima de Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. Landon já a conhecia, mas nunca tinha reparado direito naquela menina recatada que se satisfazia ajudando crianças de um orfanato.

O destino coloca Jamie e Landon frente a frente e os dois vão juntos ao baile do colégio. Depois, a relação se fortalece quando Landon aceita o convite para participar de uma peça de teatro. E é assim que surge uma intensa história de amor. A mais comovente de todos os tempos.

# Opinião

Já conhecia essa obra há bastante tempo, mas nunca assisti ao filme por completo e, somente agora, pude ler o livro.

Tinha uma noção básica do enredo, sabia como terminava e também tinha conhecimento de todo o fascínio que muitas pessoas sentem por esse trabalho de Nicholas Sparks, considerando-o até um dos melhores do autor. Com isso em mente, comecei a leitura tomado por expectativas, querendo conferir logo se Um amor para recordar se tornaria, de fato, um mergulho inesquecível para mim.

Gostei do prólogo. Nele, o protagonista se apresenta do alto de seus 57 anos. Percebi ali que o livro seria um grande flashback, recurso que considero interessante, quando bem utilizado. Assim, no primeiro capítulo há uma volta ao passado, através das lembranças de Landon, até a época em que ele tinha apenas 17 anos e conheceu o grande amor da vida dele.

Nos livros de Sparks, os protagonistas costumam enfrentar diversas barreiras para ficarem juntos (ou não) no final. Nenhuma novidade. Aqui, a doença de Jamie é a grande vilã da história. Por causa disso, esperei ansiosamente aquele clima de comoção, o qual eu tanto ouvia os leitores comentarem, dizendo que choraram muito. Porém, ao chegar às últimas páginas, senti como se eu tivesse passado anos ouvindo alarmes falsos.

O maior problema foi eu ter me apoiado na ideia de que a salvação do livro seria justamente quando Jamie revelasse a Landon que estava doente. Enquanto essa parte não chegou, a história não conseguiu emplacar e me prender totalmente. Talvez se a questão da leucemia tivesse mais espaço, eu teria me apegado mais à personagem (que eu achei muito boba), sofrido junto com ela e sentido todas as emoções que vários leitores afirmaram ter experimentado.

Apesar de tudo, eu não diria que esse mergulho não valeu a pena. A leitura teve seus momentos bons. Eu só esperava guardar mais recordações positivas. Até a próxima!

*Originalmente publicado em 1999.

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